Como foi a Criação do Mundo relatada pela Bíblia Sagrada
No livro de Gênesis testificamos a Criação do mundo, porém nesse post, iremos entender detalhadamenrte a história da criação.
Passagens
Criação do Mundo relatada pela Bíblia Sagrada
A obra de Deus ao trazer à existência todas as coisas. A passagem definitiva é Gênesis 1.1, sob a qual deve se colocar toda a teologia bíblica.
Gênesis 1.1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
Deus, o Criador, é uma trindade pessoal, onipotente, onipresente e onisciente. Deus sozinho é eterno, tanto quanto imanente e transcendente com respeito à sua criação.
A verdadeira criação deve ser ex nihilo (do nada). A idéia de que o presente universo evoluiu de materiais anteriores, embora seja comumente sustentada em outras religiões e filosofias, não tem base nem nas Escrituras nem na ciência física.
A tradução de Gênesis 1.1 como uma sentença dependente (isto é, “Quando Deus começou a criar os céus e a terra, a terra era sem forma e vazia) inadmissível.
Este versículo de abertura é mais exatamente uma afirmação absoluta, que sustenta a criação inicial dos céus e da terra a partir do nada.
Ele também não é um simples título ou índice do que se segue; mas é a primeira afirmação da narrativa da ordem dos eventos da criação.
Uma vez que Gênesis 1.1 é o único versículo no capítulo que menciona a criação dos céus, ele deve ser compreendido dentro do escopo da afirmação resumida de Gênesis 2.1, que confirma a conclusão da criação tanto do céu como da terra.
A Criação Completa
É de suprema importância reconhecer que as Escrituras ensinam a respeito de uma criação concluída.
Este fato é enfatizado pelas repetidas afirmações deste efeito em Gênesis 2.1-3, e pela instituição do sábado como um memorial da obra concluída de Deus.
Assim, a criação não está mais acontecendo, exceto em atos ocasionais de natureza miraculosa. Os processos normais, constantes da natureza pelos quais Deus providencialmente agora sustenta todas as coisas (Hb 1.3; 2 Pe 3.7) não são, de forma alguma, processos de criação.
Estudos científicos de processos atuais não podem, entretanto, levar ao entendimento de qualquer um dos eventos do período da criação, mesmo porque estes eventos aconteceram pelos processos criativos Divinos, e não temos a capacidade de investigá-los agora.
Este ensino das Escrituras é sustentado cientificamente pela lei da conservação da massa e energia, a primeira lei da termodinâmica, que é a lei mais básica e bem comprovada de toda a ciência.
Nem a energia nem a massa (exceto nas trocas de massa-energia) estão sendo agora criadas ou destruídas. O reservatório universal de energia (que inclui realmente tudo no universo físico) deve, portanto, datar de um período primitivo da criação, assim como afirma a Bíblia.
Idade aparente da Criação do Mundo
Se a criação não ocorreu através dos processos atuais, então a única forma pela qual podemos saber qualquer coisa sobre os acontecimentos, maneira, ordem ou data da criação é através da revelação que Deus nos concede a respeito destes temas.
É exatamente isto que Ele fez no registro da criação em Génesis 1 e 2, assim como em muitas outras passagens das Escrituras.
Não há, portanto, nenhuma razão válida para duvidar, de alguma forma, da exatidão ou da precisão dos eventos registrados nestas passagens. Estes grandes acontecimentos se deram em um período de seis dias.
Cada ação foi completa e julgada por Deus como “boa”. Ele chamou tudo que criou de “muito bom” (Gn 1.31). Estes seres criados deveriam,necessariamente, no instante da criação, ter uma “idade aparente”.
Isto é mais evidente no caso de Adão e Eva, que foram criados como indivíduos maduros, mas também deve ser verdade no caso de todas as outras coisas, tanto animadas como inanimadas.
O universo inteiro foi estabelecido como um todo em funcionamento desde o instante da criação. De fato, é filosoficamente é estruturalmente impossível conceber uma substância verdadeiramente criada, sem alguma idade aparente.
Isto não envolve Deus em alguma fraude, como alguns poucos alegam, uma vez que Ele revelou claramente, em sua Palavra, que tudo ocorreu deste modo.
Evolução da Criação
Pode-se, portanto, afirmar categoricamente que os processos de evolução, quer sejam ateístas ou não, não podem ser levados em conta para a constituição do universo e seus habitantes.
A evolução por definição abrange um aumento geral de ordem e organização, desde o simples até o comple xo, e do mais baixo ao mais alto.
Em sua estrutura científica comumente apresentada, ela implica em grandes idades de mudanças lentas, passadas adiante pelo processo da seleção natural. Isto é pretensamente explicado pelo princípio da uniformidade operacional dos processos presentes – um princípio que é explicitamente contraditado pelo relato da criação.
Além do mais, as Escrituras indicam que por causa da entrada do pecado, agora existe uma maldição universal sobre a terra (Gn 3.17-19; Rm 8.19-22), manifestada em uma tendência universal ao envelhecimento e à morte.
Assim, embora a mudança seja evidente em todo lugar no mundo, esta mudança não é evolucionária, mas, sim, degenerativa.
Este ensino das Escrituras é cientificamente verificado através da segunda lei da termodinâmica, que afirma que há em todos os sistemas – sejam físicos ou biológicos – uma tendência inata em direção à diminuição da ordem e da complexidade.
A evolução pode, no máximo, ser apenas um fenômeno local e temporário, porém é impossível que atinja a condição de uma lei universal como as leis de conservação e deterioração. Assim, é impossível atribuir a criação a qualquer forma de evolução.
Resumo da Criação
A Criação, de acordo com as Escrituras, foi realizada como uma série de atos Divinos, trazendo os seres materiais à existência, a partir do nada.
Desde o início, eram altamente organizados e em total funcionamento, e assim foram formados com uma aparência de idade.
A criação foi completa e terminada durante um período especial no passado, resultando naquele período ou dia em que Deus “descansou” e não está mais criando, exceto em casos isolados de intervenção sobrenatural.
Os processos físicos e biológicos do presente são providenciais e não criadores, e assim não podem dar nenhuma informação sobre qualquer coisa relacionada ao período da criação.
Esta informação só pode vir através da revelação Divina, que é fornecida na Bíblia Sagrada.
Assim, não resta uma razão pela qual não possamos ou não devamos aceitar o relato da criação que nos é fornecido pelo Génesis como histórico, literal e concreto dos eventos específicos que se passaram durante aquele período.
Bibliografia: Narrativa do Dicionário Bíblico Wycliffe
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