Quem foi Saul? A hístoria do primeiro Rei de Israel
Acompanhe a história completa da vida e Reinado de Saul, o primeiro Rei de Israel.
Saul de Reobote, um dos primeiros reis de Edom Filho de Quis, da tribo de Benjamim, o primeiro rei de Israel.
Desde os dias de Moisés, Deus governava Israel através de sacerdotes e juízes especialmente dotados com poder e habilidade.
Quando Samuel, o último dos juízes, envelheceu, o povo pediu um rei para que eles fossem como as nações que estavam ao seu redor.
O repúdio que demonstraram estava dirigido a Deus e a uma caminhada de fé.
Eles desejaram imitar as nações não simplesmente no governo, mas também no espírito, dependendo de suas próprias possibilidades e poder ao invés de depender do Senhor
Ao aceitar este pedido, Deus ofereceu aos israelitas um rei exatamente do tipo que eles desejavam.
Saul era um homem de coragem e força, um homem de grande habilidade como administrador e guerreiro.
Ele era um homem comum, mas cometeu uma falha fatal.
Saul agiu não no poder e na sabedoria do Senhor, mas na dependência de seu próprio julgamento e força; isto o levou ao desastre.
A primeira aparição de Saul é como um jovem do campo, da cidade de Gibeá.
Ao procurar as jumentas de seu pai que haviam se desgarrado, ele encontrou Samuel, que o ungiu e profetizou que ele seria rei de Israel
Mais tarde, Samuel reuniu as tribos em Mispa para lançar sortes à maneira antiga.
A sorte caiu sobre Saul, e Samuel o apresentou como o rei que Deus havia escolhido
Em pouco tempo, Saul foi colocado à prova. Naás, rei de Amom, sitiou Jabes-Gileade, e a cidade enviou um pedido de ajuda.
Saul provou ser de fato um rei; ele reuniu um exército e, surpreendendo Naás, destruiu os amonitas.
Após a batalha, todo Israel reconheceu Saul como seu rei, fazendo uma grande celebração em Gilgal
Para uma descrição do rústico palácio-fortaleza de Saul, que ele construiu em sua terra natal
Saul passou todo o seu reinado defendendo Israel das invasões das nações vizinhas
Apesar disso, no final de sua vida Israel foi mais molestada por seus inimigos do que no início, especialmente pelos filisteus.
As escrituras só mencionam os eventos críticos do reinado de Saul, os quais determinaram o curso de sua carreira.
Passagens
Decadência do Reinado de Saul
Sua primeira grande falha aconteceu no início da guerra contra os filisteus
Seu filho Jônatas provocou uma guerra através de uma desafiadora invasão às guarnições militares dos filisteus em Geba.
Como o exército filisteu reuniu-se, Saul também tentou reorganizar o seu povo.
Mas o medo levou os israelitas a abandonar a batalha, e assim Sauí foi deixado com apenas um pequeno grupo em seu quartel general, em Gilgal.
Impaciente pela demora de Samuel em vir buscar o favor de Deus, Saul fez um sacrifício superficial e estava pronto para começar sua campanha quando Samuel finalmente chegou.
Samuel pronunciou o julgamento de Deus. “Não guardaste o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou… agora, não subsistirá o teu reino”
Embora a batalha que se sucedeu tenha sido um sucesso — inicialmente pov causa da ousadia de Jônatas nas proximidades de Micmás – não houve uma paz duradoura como resultado desta peleja.
Durante uma luta contra os Filisteus, Jônatas, sem saber, desobedeceu à ordem do rei ao comer.
Saul teria executado o seu próprio filho, se não fôra a intercessão de seu exército
A primeira grande falha de Saul foi usurpar o oficio sacerdotal; sua segunda falha foi, claramente, a desobediência
Tendo recebido de Deus a ordem de destruir todos os amalequitas, Saul alcançou uma vitória esmagadora, porém, fracassou por não ter obedecido todas as instruções de Deus ao poupar Agague, o rei, e também o melhor dos animais.
Samuel novamente veio como porta-voz do julgamento de Deus. O profeta ignorou as desculpas de Saul, de ter se aproveitado do espólio por causa da pressão do povo, e que pretendia oferecer tudo como um sacrifício ao Senhor.
“Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar.
Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei”
O próximo ato de Samuel foi procurar o sucessor de Saul, Davi. O restante do reinado de Saul é trágico.
O rei foi afastando-se cada vez mais do Senhor, tomando-se ainda mais desesperado e medroso.
É possível que Saul tenha sido um doente mental.
Ele ficou progressivamente pior, sujeito a períodos cada vez piores de depressão mesmo assim recusou-se a se humilhar diante de Deus.
Ele percebeu que Deus já havia provido um sucessor, e sentia ciúme de qualquer homem que pudesse ser seu rival.
Davi, que se tornou um herói de Israel depois da derrota de Golias, foi o principal objeto de sua inimizade e medo.
Saul procurou matar Davi, perseguiu como a um fora da lei, e finalmente conseguiu expulsá-lo do reino, apesar de Davi ser agora seu genro
Devido ao fato do sumo sacerdote Aimeleque ter ajudado Davi, Saul assassinou uma linhagem inteira de sacerdotes em Nobe.
Embora Davi tenha poupado a vida de Saul por duas vezes, o rei falhou em reconhecer neste ato a advertência de Deus, e prosseguiu no caminho que o levaria à destruição final.
Final do Reinado de Saul
O reinado de Saul terminou da mesma maneira que começou, em batalha; mas que diferença! O jovem rei prosseguiu em direção à vitória; o rei mais velho, desacreditado e rejeitado, encaminhou-se para a derrota e a morte.
Em desespero, antes de sua última batalha, Saul procurou ajuda na feitiçaria, embora em dias melhores ele tivesse excluído tais práticas de seu reino.
Na véspera da batalha ele apelou para uma médium, para falar com Samuel já morto, à procura de alguma palavra de esperança.
Mas alguns entendem que Samuel,morto havia muitos anos, apareceu para pronunciar o destino de Saul. “Amanhã tu e teus filhos estareis comigo’
No dia seguinte, Saul enfrentou os filisteus no cume ao Monte Gilboa, e lá ele e seus filhos morreram.
Ferido, e não querendo ser capturado e torturado pelos inimigos, Saul lançou-se sobre sua própria espada.
Os filisteus penduraram o seu corpo no muro de Bete-Seã.
Os homens de Jabes-Gileade o resgataram, e a bravura deste ato agradou o novo rei, cujo primeiro ato foi resgatar os corpos de Saul e de seus filhos,
Davi — que nunca havia perdido o seu amor pelo rei – sofreu por este homem que deveria ter sido tão grande, mas que se mostrou absolutamente em falta, e entoou um cântico de lamento. Que diz:
“Ah! O ornamento de Israel! Nos teus altos, fui ferido; como caíram os valentes!…
Saul e Jônatas, amados e queridos na sua vida, também na sua morte não se separaram! Eram mais ligeiros do que as águias, mais fortes do que os leões.
Vós, filhas de Israel, chorai por Saul…”
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