Israel – Conheça a História Bíblica de Israel

No post de hoje iremos conhecer a verdadeira história de Israel. A importância do seu nome, o povo Hebreu e muito mais. Confira!

Passagens

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O nome Israel aparece pela primei­ra vez em Genesis 32.28, dado pelo Anjo do Senhor a Jacó durante seu encontro com ele em Peniel. 

Jacó havia se recusado a deixá-lo partir até que ele tivesse lhe dado uma bênção, e assim Deus lhe deu o novo título Israel declarando que ele havia persistentemente lutado com Deus.

Portanto, parece que o nome significa: “O que luta com Deus”; o mais óbvio, “Deus persis­te”, não se encaixaria muito bem nas circuns­tâncias desse episódio. 

De qualquer forma, este se tornou o nome específico para Jacó na aliança, da mesma forma que Abraão havia sido para Abrão (Gn 17.5).

O povo Hebreu

A designação nacional do povo hebreu passou a ser “os filhos de Israel” ao invés de “os filhos de Jacó”, na época em que os membros da família de José multipli­ caram-se (Êx 1,9,12) e estavam prontos a deixar o Egito e ir para a terra prometida sob a liderança de Moisés (Êx 2.23,25; 3.9 etc.). 

A expressão “filhos de Jacó”, nunca apa­rece no Pentateuco depois do livro de Génesis (onde ela só aparece ligada aos filhos imediatos de Jacó). Por amor à brevidade, a ex­pressão “os filhos de” foi ocasionalmente omitida, e “Israel” por si só poderia referir- se aos hebreus como uma raça. 

Assim os per­seguidores egípcios no mar Vermelho foram citados dizendo: “Fujamos da face de Israel”, quando eles viram-se atolados e ameaçados de destruição (Êx 14.25)

Em registros sobreviventes egípcios, os isra­elitas são citados pela designação geral, nesse relato é relatado que parece ter incluído outros gru­pos cananeus e semitas, e não apenas os hebreus.

Há uma refe­rência, porém, ao nome de Israel na famosa “Esteia de Israel” do rei Memeptah, da 19a Dinastia.

 Depois de falar de seu êxito mili­tar ao saquear Canaã, Asquelom, Gezer e Ianoã, o hino triunfal declara: “Israel está devastado, mas sua semente não”. 

De forma similar, há apenas uma referência ao nome Israel nas inscrições cuneiformes assírias descobertas até aqui.

Os registros assírios existentes referem-se a Israel (especialmente ao Reino do Norte) como “a terra de Onri” (mat Humri), aparentemente porque foi durante o reinado dessa dinastia que os assírios entraram pela primeira vez em contato com a monarquia hebrea.

Mas na adjacente Moabe, o nome “Israel” era a designação usual, se pudermos julgar a partir das quatro ou cinco referências na inscrição do rei Mesa (aprox. 840 a.C.)

Na coleção comparativamente pequena das inscrições fenícias que sobreviveram até os nossos dias, nenhuma referência a Israel foi encontrada; o mesmo é verdadeiro quanto  às antigas inscrições aramaicas.

Significado do nome Israel na Bíblia

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 No uso bíblico, como já foi mencionado, o nome Israel tem uma conotação de aliança, mesmo nos lábios do próprio Jacó. Em Genesis 49.2, ele reúne seus filhos em torno de si para uma bênção final: 

“Ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel, vosso pai”. Então se segue uma caracterização específica de cada um dos 12 filhos, acompanhada de uma profecia de seu papel na vida da futura nação. 

No versículo 28 lemos: “Todas estas são as doze tribos de Isra­el; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou”. 

Para as tribos individuais, veja os seus respectivos nomes. Nos dias de Moisés, Yahweh (“Jeová”) decla­ra ser o Pai de Israel: “Israel é meu filho, meu primogênito” (Êx 4.22). 

Em 5.1 lemos: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel. Deixa ir  o meu povo…” Como “Israel”, a nação hebréia deveria representar um papel especial como uma teocracia governada pela lei de Deus especialmente revelada, e Ele deveria ser seu único Rei. 

O poderoso líder Gideão reafirmou este princípio ao rejeitar a proposta de torná-lo rei sobre Israel, dizendo:

 “Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; 

o Senhor sobre vós do­minará” (Jz 8.23). 

Mesmo quando um rei humano foi finalmente ungido pelo profeta Samuel, deixou-se claro que ele fora esco­lhido e eleito pelo Senhor, e estava sob a obrigação de obedecer à sua Lei (1 Sm 10.25; 12.13-15,24,25).

Em sua carreira subsequente, porém, como o primeiro rei de Israel, Saul provou ser infi­el à confiança nele depositada, substituindo a vontade revelada de Deus pela sua própria vontade e juízo. 

Em primeiro lugar ofereceu um sacrifício em Gilgal (1 Sm 13.9,10) como se ele fosse um sacerdote ordenado; e, em 

segundo lugar, ao poupar o rei dos amalequi- tas e seu gado, apesar da ordem do Senhor de destrui-los completamente (15.17-26). 

O resultado foi que o Senhor revogou sua de­ signação como rei teocrático (1 Sm 13.13,14; 15.23), e enviou Samuel a Belém para ungir Davi, o filho mais novo de Jessé, embora sob  uma condição sigilosa (16,13). 

Por fim, Saul começou a suspeitar que seu valente jovem harpista, o vencedor do gigante Golias, era seu sucessor escolhido por Deus, e o substi­tuto de sua dinastia (18.29), tornando-se a partir daí obcecado pelo desejo de vê-lo mor­to (20.31), 

Uma grande parte do restante de Davi, então, agiu de acordo com o padrão de um rei teocrático responsável para com Deus, sob as condições da aliança. 

Mas embora tenha recebido cedo a aprovação de Deus em seu reinado, mais tarde ele caiu em um lamentável pecado pessoal na questão de Bate- Seba (com quem cometeu adultério) e no homicídio que tramou contra o marido dela, Urias (2 Sm 11).

 Depois que o profeta Natã o denunciou em particular por estes pecados, Davi sucumbiu em tristeza e arrependimen­to e, portanto, foi perdoado e restaurado à comunhão com Deus.

No entanto, ele havia violado tão gravemente seu papel como rei de Israel, que a consequência nociva foi pronunciada: 

“Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste… Eis que suscita­rei da tua mesma casa o mal sobre ti” (2 Sm

12.10,11). 

Isto significava que a violência, a crueldade e a traição iriam infestar a dinastia de Davi por todas as gerações seguintes. Durante a própria vida de Davi, ele sofreu a perda do primeiro filho concebido por Bate- seba fora do matrimónio; 

a tristeza do sórdi­do episódio de seu filho primogénito, Amom, que estuprou sua própria meia-irmã Tamar; e a subsequente vingança de Absalão, que mais tarde matou Amom como um convida­do em sua mesa (13.28,29). 

Ainda mais séria foi a rebelião levantada contra Davi por Absalão, que o expulsou de Jerusalém, o que o levou a refugiar-se em Maanaim, do outro lado do Jordão (17.24). 

Embora o general de Davi, Joabe, tenha conseguido derrotar as forças perseguidoras de Absalão e matá-lo, os últimos dias de Davi foram vividos sob a nuvem desse pesar.

Davi também colocou Israel em dificuldades ao empreender um censo completo das 12 tribos, sem qualquer ordem divina para isso (como Moisés havia recebido nos dias do Exodo).

 Na praga resultante que afligiu a nação, nenhum remédio pôde ser encontrado até que Davi comprou a eira de Araúna, o jebuseu (onde o anjo destruidor parou seu curso) e ofereceu sacrifícios ao Senhor no mesmo local que posteriormente serviu para o Templo de Salomão (2 Sm 24).

 O filho de Davi com Bate-Seba, o sábio Sa­lomão, assumiu a responsabilidade como rei teocrático de Israel sob a direção de Deus. 

Sua riqueza, sabedoria e prosperidade tor­naram-se proverbiais, e seu prestígio era tal que ele deteve o controle das fronteiras ampliadas do império de Davi sem ter de usar suas grandes e tremendas forças de cavalaria em alguma guerra com os seus inimigos.

 Mas sua realização mais notável foi a edificação de um lindo Templo, duas vezes maior que as dimensões do Tabernáculo de Moisés (isto é, 60 x 20 côvados, ou aproximadamente 30 x 10 metros), e possu­indo dez vezes mais castiçais e mesas da proposição (pois o Tabernáculo havia recebido apenas um de cada). 

Um enorme altar de bronze para o sacrifício substituiu o altar mosaico menor, e da mesma forma uma 

imensa pia (5 metros de diâmetro) tomou o lugar da antiga bacia em frente à porta do Templo.

 Esta estrutura de beleza e suntuosidade inigualáveis foi solenemente dedicada ao Senhor como o lugar de encontro entre o Senhor e seu povo da aliança, Israel. 

Assim, a shekinah (a glória) de Deus desceu sobre o santuário interior mais uma vez, como nos dias de Moisés (1 Rs 8.10,11). 

Sob o governo de Salomão, então, a monarquia unida de Israel desfrutou de seu mais alto grau de prosperidade e glória. 

Infelizmente, porém, as limitações constitucionais de Salomão, sob a lei (Dt 17.14-20), não poderiam ser forçadas por nenhuma au­toridade humana, tão absoluto era o seu poder. 

Assim, ele pôde violar com impunidade os mandamentos contra multiplicar cavalos e esposas; e foi a política de permitir que a filha do Faraó adorasse os deuses egípcios em Jerusalém que primeiro levou à introdução da idolatria em seu reinado. 

Este precedente le­vou a uma tolerância religiosa em relação a todas as suas outras esposas de formação pagã, e o testemunho do Senhor por parte de Israel foi grandemente prejudicado. 

Extrava­gantes programas de construção e dispendio­sas despesas do palácio resultaram em uma excessiva cobrança de impostos e no empre­go de trabalho forçado, o que fez surgir um antagonismo geral por todo o reino. 

Dessa forma, preparou-se o caminho para a divisão de Israel nos Reinos do Norte e do Sul assim  que Salomão faleceu, e a sucessão caiu nas mãos de seu filho arrogante e violento, Roboão, que prometeu aos seus súditos um governo ainda mais opressivo do que o de seu pai.

 Isso marcou o fim da monarquia unida e o início do reino das dez tribos, conhecido de­pois como o Reino de Israel (em contraposição ao Reino de Judá).

Bibliografia: Dicionário Bíblico Wycliffe

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